segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Lugares Proibidos

"Mande um buquê de rosas, rosa ou salmão
Versos e beijos e o seu nome no cartão
Me leve café na cama amanhã
Eu finjo que eu não esperava
Gosto de fazer amor fora de hora
Lugares proibidos com você na estrada
Adoro surpresas sem datas
Chega mais cedo amor
Eu finjo que eu não esperava"

Uns versos


Se você vai sair
O seu asfalto
Se você vai sair
Eu chovo
Sobre o seu cabelo pelo seu itinerário
Sou eu o seu paradeiro
Em uns versos que eu escrevo
Depois rasgo

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Criança feliz, ou não...

Especialmente no dia das crianças, andei pesquisando em certos sites na internet, e percebi o quão infelizes foram as crianças de mil setecentos e bote força...

Na época da colônia, miúdos e ingênuos, os nenéns recém nascidos tomavam seu primeiro banho com cachaça e vinho, e eram limpados com manteiga... o umbigo recebia óleos com pimenta para a cicatrização. Unhas e o cordão umbilical eram enterrados contra atos de feitiçaria... Logo após as enfaixavam exageradamente, deixando semanas sem banha-las.

A mortalidade infantil cresceu muito com esses métodos ignorantes.
As crianças que sobreviviam a estes "cuidados", pra mim, são consideradas as mais azaradas possíveis. As mesmas teriam que trabalhar pesado em navios, com situações extremamente desagradáveis, comendo alimentos estragados, ao cair em alto-mar nenhum resgate seria feito, pois elas não eram merecedoras de nenhum ato de resgate, sofriam sodomias, e eram renegadas até pelos pais, que as consideravam como animais.

Feliz mesmo é a criança que nasceu de 1960 pra cá, quando as fábricas de brinquedos começaram a fazer promoção, com a "Semana do Bebê Robusto". A partir daí , o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos, sendo como "invenção" do deputado federal Galdino do Valle Filho para aumentar frotas de comércio. Ou seja, não passar de um puro marketing.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

sábado, 25 de setembro de 2010

Apagador

Bom, hoje após minha aula de geografia, escrevi isto atrás do meu caderno...
Pensei em postar, e foi!


Apaga meu vazio. Meu escuro fraco ou no meu claro escudo.
Quarto, onde você está? Estavas, estará.
Me apaga, me deixa longe pra eu te apagar de mim.
Assim, quero sim, apagar a minha dor. Apagador.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Hoje, renego grandezas

Há uns anos atrás, com meus 9 anos, era chegado o dia do meu aniversário, estava muito entusiasmada com a festa que minha mãe iria proporcionar...
Os convites já entregues, e guloseimas já encomendadas, faltava pouquíssimo para o momento mais esperado do meu ano...

No decorrer da festa, mal notei minha caixa de presentes no canto da sala, quando a notei meus convidados já estavam se despedindo, me aproximei e com rapidez peguei o maior presente, o mais embrulhado, com o papel mais brilhoso!
Quando o abri notei algo muito estranho em seu peso, mal o conseguia por no colo, e pensei, este com certeza será o meu "presentasso"! O que não foi bem assim, tomei conta de uma surpresa, aquele presente era uma melancia embrulhada com papel celofane e um laço que amarrado lá encima segurava uma caixinha, parecendo um ovo de páscoa, dentro da caixinha havia um par de brincos em forma de palhaço (odeio palhaços).

Minha surpresa foi tão grande que mal conseguia pensar como alguém extremamente astuto poderia ter me dado uma melancia no meu aniversário, afinal, era o meu aniversário, o dia mais importante do ano...
Em meus pensamentos achei que fosse um brinquedo inimaginável, ou algo que ninguém havia visto antes... Proporcional a sua grandeza, brilho e peso.

Hoje sei, que nos maiores frascos não estão os bons perfumes...
Hoje, renego grandezas.

Medo que dá

Tenho medo de gente e de solidão
Tenho medo da vida e medo de morrer
Tenho medo de ficar e medo de escapulir
Medo que dá medo do medo que dá

O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar

Tenho medo de acender e medo de apagar
Tenho medo de esperar e medo de partir
Tenho medo de correr e medo de cair
Medo que dá medo do medo que dá

O medo é uma sombra que o temor não desvia
O medo é uma armadilha que pegou o amor
O medo é uma chave, que apagou a vida
O medo é uma brecha que fez crescer a dor